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eu tenho um caderno bem estilo diário no qual anoto coisas do tipo se tá sol ou nublado, se tá muito quente, se tô angustiada com alguma coisa específica, se tô sendo feita de trouxa por alguém (geralmente, sim, mas aaaahh eu tô muito ciente disso!), mas também faço questão de anotar as coisas que são muito simples e gostosinhas: passear com os amigos, se comi bolo ou não (eu amo bolos e tortas kkkkk), se li alguma coisa legal que me fez pensar. às vezes eu paro e penso: meu deus um caderno com tanta informação altamente pessoal e comprometedora, acho que vou queimar depois. porém, depois que passa esse pânico, penso que vou gostar de revisitar as páginas e localizar os pontos em que fui muito feliz e os pontos que eu fui muito triste, mas que a vida na sua inevitabilidade de mudança, deu um jeito de seguir. isso é muito importante.

abração, luri!

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Fala, Luri!

Do jeito que você conta aí dos seus registros, parece que você usa bullet journal, não sei. Eu uso!

Gostei do final: a gente vive, vive e vive... e depois não vive mais. Me lembrei de algo que os estoicos falavam e eu ainda não pratico. O tal do "memento mori".

Quando você fala dessa condição dos adultos lembrarem mais de amargura que de pequenas vitórias, algo que me soa caro é tentar manter a chama infantil dentro da gente -- esse prazer inocente da curiosidade e do deleite das pequenas coisas.

Viver no matérico, no ter que justificar que se é assim ou assado, deixa a gente doente, brother. Tô fora!

Como sempre, seus textos me dão ânimo novo.

Abração!

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Me vi no seu texto, porquê, na minha última terapia, a condução foi de eu começar a escrever em meu diário sobre as coisas boas que realizei esse ano, e não ver só dificuldades, problemas.

Em minha última news, eu escrevi sobre a produtividade tóxica com a sequência de palavras: produza, produza produza.

E quando olho o: "a gente vive, vive, vive..." É trazer esse olhar para o que de bom fizemos até aqui.

Desculpa o textão, takvez eu fale pouco, mas compense em escrita diária. Obrigado pela sua generosidade de compartilhar essas pequenos grandes sucessos pessoais.

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Dez 6, 2023Curtido por Luri

Me fez pensar no conceito da impermanência do budismo. Se a gente sempre lembrasse que tudo passa, a vida provavelmente seria mas leve. Mas o esquecimento também passa. Hoje, por exemplo, você nos lembrou disso 🙂

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Lindo texto! Eu tenho a mesma tendência, mas viver com um otimista profissional, meu marido, me leva constantemente à superfície. Textos como esse, também. Obrigado 💙

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Sensacional Luri, lendo sou texto fiz uma viajem no tempo. Fiquei feliz em algumas partes.

Abraços Luri

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Seu texto bateu forte aqui. Estava fazendo planejamento para o ano que vem e uma das minhas prioridades foi ver a vida de forma mais leve, celebrar as pequenas coisas que acontecem no nosso cotidiano.

obrigada.

beijos.

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Adorei o texto. A reflexão rebateu aqui. Esse ano eu também registrei bastante a vida, mas ainda não fui olhar pra trás. Seu texto me trouxe essa vontade de revirar essas lembranças com a certeza de me surpreenderei.

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