Um dos arrependimentos que carrego foi ter me "desfeito" da minha biblioteca. Houve uma época em que me angustiava a visão de tantos livros parados, acumulando pó. Hoje sinto saudades, também gostaria muito que minha filha tivesse acesso a eles. Voltei a comprar alguns. Mas quero é agradecer por você ter trazido essa reflexão e o conceito de "compartilhar" em oposição a "desfazer".
Eu acho que essa influência dos livros só por estarem no mesmo espaço é muito boa. Até comentei no texto que isso foi super importante pra mim. Um dos primeiros livros que eu li, inclusive, foi Dom Casmurro. Eu tinha uns 8 ou 9 anos. Olhei, fiquei curioso e peguei. Entendi alguma coisa? Provavelmente, não. Mas eu li e é isso que importa. hahaha
separei um espaço em casa para os livros e decidi que todos devem caber ali. à medida que tenho mais do que o espaço é capaz de comportar, me obrigo a fazer escolhas de quais seguem comigo e quais ganharão novos donos. tem dado certo. ainda não tive que fazer nenhuma escolha de sofia.
Lindo texto! Sou leitor de Kindle e confesso que terminei a leitura questionando se eu não deveria ter uma salinha de maravilhas. Ou será apenas meu eu consumista querendo gastar?
Diariamente olho para minha caótica estante abarrotada de livros e penso se tudo não é uma perda de tempo ($$). Concluo todos os dias que é melhor tê-los porque um dia precisarei deles. Exatamente como um remédio. Depois desse texto maravilhoso, acabei de ter certeza!
Faço biblioteconomia, e por mais que eu AME comprar livros, ao meu redor paira o ar de uma visão de "livros compartilhados, jamais comprados". Mas essa perspectiva de Wunderkammer me trouxe paz, e um desejo ensurdecedor de construir essa fortaleza de livros e conhecimentos, para mim e para os meus. Obrigada!
Nunca vi uma estante cheia de livros como algo morto ou algo inútil… sempre me deslumbrei com isso e me maravilhei com a ideia de ter minha própria biblioteca. E achei excelente pensar que uma criança rodeada de livros, tendo contato com eles e curiosidade a respeito deles, é uma maneira maravilhosa de formar uma criança leitora!
Adorei o texto, principalmente porque justifica o meu consumismo também! hehe Realmente, os livros físicos ocupam um espaço inconveniente e, mesmo que inanimados, ao menos os meus, me olham e dizem severos: "quando será a minha vez?". Não lia a News há algum tempo, tive a impressão de que o texto está ainda mais fluído e mais gostoso de ler.
Desde que vi essas falas do Umberto Eco e do conceito de antibiblioteca, eu me sinto bem menos culpada em gastar com livros. Até porque eu estou montando minha biblioteca pessoal, com livros que acho essenciais para minha vida de leitora.
De quando em quando faço uma limpeza e separo alguns que não quero mais, ou pelo interesse ter acabado ou por ter lido e não ter funcionado pra mim, então faço doações - e às vezes troco em sebo pra poder adquirir mais um ou outro no lugar haha.
Mesmo que a gente esteja justificando o consumismo com livros, é um consumo melhor que muitos descartáveis, pelo menos eu acho isso. rs
Eu nunca pensei muito nos livros que vou colocando na minha estante. Normalmente, compro e vou colocando lá sem muito critério, a não ser o que eu quis comprar no momento. Como tá sendo isso? Pode compartilhar um pouco mais?
Gostei muito do texto e da ideia, Luri. Moro no litoral sul de São Paulo e minha casa foi construída para abrigar uma biblioteca. “Enorme”, para quem acha que cem livros é muito.
As pessoas várias vezes passam pela casa e a fotografam. A biblioteca é visível da rua. Já tivemos alguns episódios de pessoas tocando a campainha e pedindo para visitar a biblioteca.
Minha esposa acha que preciso me desfazer de muitos dos livros para liberar espaço e arrumar um pouco a bagunça que a coisa virou depois da pandemia. Mas eu tenho cá pra mim que muitas pessoas, e também algumas instituições, não dão o devido valor às doações. Isto é, o livro que você comprou, leu, gostou, muitas vezes não recebe o apreço devido da pessoa a que você doa. Claro que há bastante exceções. Para estas, doo com prazer. Até porque vamos ter assunto durante muito tempo depois da leitura deste ou daquele livro.
A solução que encontrei para diminuir o acúmulo foi abrir uma livraria virtual, onde vou dividindo a preço bem acessível, aqueles livros que já cumpriram seu papel em minhas estantes.
Isso me libera também a consciência para comprar outros.
Nossa, Moisés, eu tinha uma amiga antropóloga aposentada quando eu era molecote, que fazia algo assim. A casa dela era enorme, cheia de livros. Daí ela montou uma espécie de sebo virtual e vendia sempre com alguma avaliação do livro. Era bem interessante.
Um dos arrependimentos que carrego foi ter me "desfeito" da minha biblioteca. Houve uma época em que me angustiava a visão de tantos livros parados, acumulando pó. Hoje sinto saudades, também gostaria muito que minha filha tivesse acesso a eles. Voltei a comprar alguns. Mas quero é agradecer por você ter trazido essa reflexão e o conceito de "compartilhar" em oposição a "desfazer".
Eu acho que essa influência dos livros só por estarem no mesmo espaço é muito boa. Até comentei no texto que isso foi super importante pra mim. Um dos primeiros livros que eu li, inclusive, foi Dom Casmurro. Eu tinha uns 8 ou 9 anos. Olhei, fiquei curioso e peguei. Entendi alguma coisa? Provavelmente, não. Mas eu li e é isso que importa. hahaha
separei um espaço em casa para os livros e decidi que todos devem caber ali. à medida que tenho mais do que o espaço é capaz de comportar, me obrigo a fazer escolhas de quais seguem comigo e quais ganharão novos donos. tem dado certo. ainda não tive que fazer nenhuma escolha de sofia.
eu sou forçado a isso, só tenho uma estante. hahaha
Mas falhei na curadoria, minha casa tá começando a ficar cheia de livros espalhados.
Adorei o texto e não poderia concordar mais com os argumentos. Minha casa é cheia de livros e isso é uma das coisas que me faz amá-la tanto.
É muito bom ter um espaço que dá esse aconchego, né? :)
Muito!
Lindo texto! Sou leitor de Kindle e confesso que terminei a leitura questionando se eu não deveria ter uma salinha de maravilhas. Ou será apenas meu eu consumista querendo gastar?
continuo me fazendo essa pergunta. 😂
Diariamente olho para minha caótica estante abarrotada de livros e penso se tudo não é uma perda de tempo ($$). Concluo todos os dias que é melhor tê-los porque um dia precisarei deles. Exatamente como um remédio. Depois desse texto maravilhoso, acabei de ter certeza!
A ideia do livro enquanto remédio e de atribuir o consumo à postura de "descarte" mexeu bastante comigo também.
Faço biblioteconomia, e por mais que eu AME comprar livros, ao meu redor paira o ar de uma visão de "livros compartilhados, jamais comprados". Mas essa perspectiva de Wunderkammer me trouxe paz, e um desejo ensurdecedor de construir essa fortaleza de livros e conhecimentos, para mim e para os meus. Obrigada!
Também adorei quando descobri o Wunderkammer. :)
Nunca vi uma estante cheia de livros como algo morto ou algo inútil… sempre me deslumbrei com isso e me maravilhei com a ideia de ter minha própria biblioteca. E achei excelente pensar que uma criança rodeada de livros, tendo contato com eles e curiosidade a respeito deles, é uma maneira maravilhosa de formar uma criança leitora!
Eu acho muito legal também uma casa com muitos livros. Pode ser ruim pra rinite, mas é bonito. ;)
Melhor nem começar a falar sobre rinite hahahaha :P Se dependesse disso, aqui em casa não teria livro nenhum! Mas, ah, respirar é superestimado!
Adorei o texto, principalmente porque justifica o meu consumismo também! hehe Realmente, os livros físicos ocupam um espaço inconveniente e, mesmo que inanimados, ao menos os meus, me olham e dizem severos: "quando será a minha vez?". Não lia a News há algum tempo, tive a impressão de que o texto está ainda mais fluído e mais gostoso de ler.
Poxa, que feedback legal, Alexandra! Fiquei feliz que a prática da escrita semanal esteja dando resultado perceptível. :)
Belo texto. Concordo demais. Livros alimentam a alma e fazem uma ótima paisagem interna em casa. É como se estivéssemos com nossa mente à mostra.
Desde que vi essas falas do Umberto Eco e do conceito de antibiblioteca, eu me sinto bem menos culpada em gastar com livros. Até porque eu estou montando minha biblioteca pessoal, com livros que acho essenciais para minha vida de leitora.
De quando em quando faço uma limpeza e separo alguns que não quero mais, ou pelo interesse ter acabado ou por ter lido e não ter funcionado pra mim, então faço doações - e às vezes troco em sebo pra poder adquirir mais um ou outro no lugar haha.
Mesmo que a gente esteja justificando o consumismo com livros, é um consumo melhor que muitos descartáveis, pelo menos eu acho isso. rs
Ótimo texto!
Eu nunca pensei muito nos livros que vou colocando na minha estante. Normalmente, compro e vou colocando lá sem muito critério, a não ser o que eu quis comprar no momento. Como tá sendo isso? Pode compartilhar um pouco mais?
Que leitura deliciosa!!!
Obrigada por esse presente, Luri! Me identifiquei super! Rsss!
Beijo!
(prazer te conhecer!)
O prazer é meu Kami, espero te ver mais vezes por aqui. :)
Gostei muito do texto e da ideia, Luri. Moro no litoral sul de São Paulo e minha casa foi construída para abrigar uma biblioteca. “Enorme”, para quem acha que cem livros é muito.
As pessoas várias vezes passam pela casa e a fotografam. A biblioteca é visível da rua. Já tivemos alguns episódios de pessoas tocando a campainha e pedindo para visitar a biblioteca.
Minha esposa acha que preciso me desfazer de muitos dos livros para liberar espaço e arrumar um pouco a bagunça que a coisa virou depois da pandemia. Mas eu tenho cá pra mim que muitas pessoas, e também algumas instituições, não dão o devido valor às doações. Isto é, o livro que você comprou, leu, gostou, muitas vezes não recebe o apreço devido da pessoa a que você doa. Claro que há bastante exceções. Para estas, doo com prazer. Até porque vamos ter assunto durante muito tempo depois da leitura deste ou daquele livro.
A solução que encontrei para diminuir o acúmulo foi abrir uma livraria virtual, onde vou dividindo a preço bem acessível, aqueles livros que já cumpriram seu papel em minhas estantes.
Isso me libera também a consciência para comprar outros.
Nossa, Moisés, eu tinha uma amiga antropóloga aposentada quando eu era molecote, que fazia algo assim. A casa dela era enorme, cheia de livros. Daí ela montou uma espécie de sebo virtual e vendia sempre com alguma avaliação do livro. Era bem interessante.
🔥🔥🔥
🥹❤️
Livros são a esperança de que as narrativas ainda resistem, nossos sonhos não se perdem e nossas memórias são eternas.