Lendo teu texto, me lembrei de um trecho de "A boa sorte", da Rosa Monteiro. Um personagem se pega olhando pra algo que o faz feliz naquele momento, algo que é consequência de uma mudança não planejada, e sente um princípio de pânico pensando como era fácil que aquela coisa boa não tivesse acontecido.
(um tanto confusa minha explicação, espero que faça sentido ao ler 😅)
Ele foi bem divisivo no clube do livro 😂 Tenho algumas críticas, mas no geral, valeu a pena. Foi a leitura que me tirou de uma sequência de meses sem curtir nenhuma literatura que eu lia
Chagdud foi um ser humano incrível. Às vezes quando me pego sendo autocentrada, me lembro que ele doou toda a riqueza que herdou da mãe para pessoas que realmente precisavam.
Que texto lindo, Luri. Fiquei pensando nisso: às vezes acontecem coisas que a gente não controla ao nosso redor. E, por não serem exatamente o que queremos, consideramos ruins. Mas novos caminhos se abrem, e a perda abre espaço para o novo entrar.
Falei disso com um amigo ontem: têm coisas que as pessoas me oferecem com tanta generosidade, sem eu me esforçar. E, ao mesmo tempo, às vezes quando estou me esforçando muito pra algo acontecer, aquilo não acontece. Acho que vou para um aspecto até meio místico: quando tem que acontecer, simplesmente acontece. As coisas fluem.
poxa, esse texto ficou um espetáculo de lindo :) ❤️ queria emoldurar na parede.
como tudo, acho que o segredo é encontrar um equilíbrio entre o planejamento e o improviso. o problema é que achar esse equilíbrio não é nada fácil (se é que de fato existe).
Que lindo fluxo de ideias, Luri.. aproveito pra compartilhar as minhas a partir das tuas:
1. Esperando minha filha “ferrar” no sono após um despertar na madrugada, decido pegar o celular e ler um dos vários textos não lidos do Substack. Escolho o teu, acho que pelo título.
2. Minutos antes, estava refletindo sobre uma situação que eu espero uma resolução, não tenho controle mas ainda assim, quero muito controlar.
3. Sou originalmente de Três Coroas, a cidade que o Rinponche se estabeleceu e criou o maior templo budista da América Latina. Foi uma bela surpresa teu texto falar dele.
Talvez minhas ideias não estejam tão conectadas quanto as tuas - por favor perdoe uma mãe sonolenta de madrugada.. mas queria marcar que adorei o texto e as conexões que ele me trouxe ☺️
Admito que em um momento do texto eu comecei a rir aqui, de como esse tem sido um grande tema aqui nos últimos dias, que por mais que a gente tente fazer mil planos e programações sempre esquecemos que a vida acontece apesar disso tudo né?
Semana passada fiz uma visita no Museu de Culturas Indígenas aqui em SP e a educadora contava como aqui na cidade temos essa regra de horários pra comer, trabalhar e que à noite temos essa iluminação de prédios que não nos reenergiza - diferente de lá no Xingu que é um trabalho comunitário, comem quando sentem fome e se deitam à noite com a luz das estrelas.
É uma diferença que parece gigantesca e que até deixa essa pergunta se realmente esses povos estão tão errados como diziam os colonizadores.
A fantasia do “e se” é querer se confortar e nos impede de praticar a aceitação e de caminhar rumo à nossa evolução. Gostei muito das suas perspectivas nesse texto, Luri!
Aceitar o que a vida propõe tem dois lados, né? Tem hora que vem coisa boa e coisa ruim. E, muitas vezes, a gente tá tão fechado que não aceita nem as boas, que dirá as ruins. Rs
Verdade, Luri! O verdadeiro segredo é entendermos e sabermos lidar com essas propostas da vida, sejam elas boas ou ruins, da melhor forma possível e com as ferramentas e recursos que temos no momento. Acredito que aceitar de fato aquilo que não esperamos ou não planejamos é desafiador para qualquer ser humano, por mais “adaptável” que a pessoa seja. É um eterno aprendizado!
Lendo teu texto, me lembrei de um trecho de "A boa sorte", da Rosa Monteiro. Um personagem se pega olhando pra algo que o faz feliz naquele momento, algo que é consequência de uma mudança não planejada, e sente um princípio de pânico pensando como era fácil que aquela coisa boa não tivesse acontecido.
(um tanto confusa minha explicação, espero que faça sentido ao ler 😅)
Nossa, que interessante! Já fiquei curioso pelo resto do livro 😮
Ele foi bem divisivo no clube do livro 😂 Tenho algumas críticas, mas no geral, valeu a pena. Foi a leitura que me tirou de uma sequência de meses sem curtir nenhuma literatura que eu lia
Chagdud foi um ser humano incrível. Às vezes quando me pego sendo autocentrada, me lembro que ele doou toda a riqueza que herdou da mãe para pessoas que realmente precisavam.
Que texto lindo, Luri. Fiquei pensando nisso: às vezes acontecem coisas que a gente não controla ao nosso redor. E, por não serem exatamente o que queremos, consideramos ruins. Mas novos caminhos se abrem, e a perda abre espaço para o novo entrar.
Falei disso com um amigo ontem: têm coisas que as pessoas me oferecem com tanta generosidade, sem eu me esforçar. E, ao mesmo tempo, às vezes quando estou me esforçando muito pra algo acontecer, aquilo não acontece. Acho que vou para um aspecto até meio místico: quando tem que acontecer, simplesmente acontece. As coisas fluem.
poxa, esse texto ficou um espetáculo de lindo :) ❤️ queria emoldurar na parede.
como tudo, acho que o segredo é encontrar um equilíbrio entre o planejamento e o improviso. o problema é que achar esse equilíbrio não é nada fácil (se é que de fato existe).
Que lindo fluxo de ideias, Luri.. aproveito pra compartilhar as minhas a partir das tuas:
1. Esperando minha filha “ferrar” no sono após um despertar na madrugada, decido pegar o celular e ler um dos vários textos não lidos do Substack. Escolho o teu, acho que pelo título.
2. Minutos antes, estava refletindo sobre uma situação que eu espero uma resolução, não tenho controle mas ainda assim, quero muito controlar.
3. Sou originalmente de Três Coroas, a cidade que o Rinponche se estabeleceu e criou o maior templo budista da América Latina. Foi uma bela surpresa teu texto falar dele.
Talvez minhas ideias não estejam tão conectadas quanto as tuas - por favor perdoe uma mãe sonolenta de madrugada.. mas queria marcar que adorei o texto e as conexões que ele me trouxe ☺️
Que legal saber que você é de três coroas! Eu adorei suas notas, Paola! :)
Admito que em um momento do texto eu comecei a rir aqui, de como esse tem sido um grande tema aqui nos últimos dias, que por mais que a gente tente fazer mil planos e programações sempre esquecemos que a vida acontece apesar disso tudo né?
Semana passada fiz uma visita no Museu de Culturas Indígenas aqui em SP e a educadora contava como aqui na cidade temos essa regra de horários pra comer, trabalhar e que à noite temos essa iluminação de prédios que não nos reenergiza - diferente de lá no Xingu que é um trabalho comunitário, comem quando sentem fome e se deitam à noite com a luz das estrelas.
É uma diferença que parece gigantesca e que até deixa essa pergunta se realmente esses povos estão tão errados como diziam os colonizadores.
Isso da forma como os indígenas vivem o tempo é algo que também acho super fascinante. Achei muito massa você trazer isso, Andrea. Obrigado ☺️
A fantasia do “e se” é querer se confortar e nos impede de praticar a aceitação e de caminhar rumo à nossa evolução. Gostei muito das suas perspectivas nesse texto, Luri!
Aceitar o que a vida propõe tem dois lados, né? Tem hora que vem coisa boa e coisa ruim. E, muitas vezes, a gente tá tão fechado que não aceita nem as boas, que dirá as ruins. Rs
Verdade, Luri! O verdadeiro segredo é entendermos e sabermos lidar com essas propostas da vida, sejam elas boas ou ruins, da melhor forma possível e com as ferramentas e recursos que temos no momento. Acredito que aceitar de fato aquilo que não esperamos ou não planejamos é desafiador para qualquer ser humano, por mais “adaptável” que a pessoa seja. É um eterno aprendizado!
Chegou no momento perfeito do que estou vivendo! Obrigada