O trecho em que tu te descreves como "fogo de palha". Eu sou muito parecido com isso. Quando resolvo fazer alguma coisa, me dedico quase que obcessivamente, mas em pouco tempo o entusiasmo acaba e tudo se torna penoso. Estou tentando me disciplinar para fazer pelo menos o mínimo para não desistir.
Cara, eu sempre leio seus textos e adoro a linguagem que você usa. Também escrevo e, por isso, valorizo quem escreve bons textos. Nesse especificamente, quando você fala sobre si mesmo, sobre ser fogo de palha e olhar pro que falta em vez de simplesmente "pave the way", tem muito a ver com a forma com a qual lidei com muitos projetos ao longo da vida. Estou tentando mudar isso este ano, com uma perspectiva de construção mesmo e está funcionando. Gostei também da ideia da meditação por 1 minuto em um 1 mês. Estou com foco na dieta em 1 mês e dizendo pra mim mesma que "é só seguir hoje, só hoje". Enfim, me senti batendo um papo com você numa mesa de bar.
Um dia, enquanto caminhava pelas ruas de Tóquio, pensei que seria legal guardar memórias da paisagem urbana japonesa na forma de desenhos. Um dia depois, cruzei com os livros do Mateus Urbanowicz em uma livraria. Trouxe-os comigo, amo o traço dele e assistirei ao curta que tu indicou ❤️
Oi, Luri. Eu sempre adoro o que você escreve, mas esse texto realmente mexeu comigo de um jeito diferente.
Quando você fala que quando deixa de fazer o que gosta, você se torna uma pessoa pior, eu me lembro de quantas vezes eu disse que escrever não é o que eu faço, escrever é o que eu sou. Logo, quando eu não tenho tempo (ou energia) para praticar uma escrita livre e criativa, eu sinto, de verdade, o quanto eu tô me afastando de mim.
Enquanto eu te lia, também fiquei pensando muito no que eu conversava com um amigo outro dia. Nesse mesmo papo de não ter tempo pra fazer o que a gente quer, eu tava falando pra ele que, no geral, a vida é meio bosta mesmo (trabalhar, pagar conta, cumprir obrigações sociais e familiares etc). Se a gente não parar pra prestar atenção no que faz a gente verdadeiramente feliz, sinceramente, nem vale a pena estar aqui. Só que a gente precisa lembrar que vale a pena, exatamente porque nosso dia a dia tá cheio de pequenas alegrias. E, pra mim, pequenas alegrias são essas oportunidades de ser uma pessoa melhor só porque eu tô fazendo o que eu gosto.
Enfim, filosofei demais, mas foi só pra te mostrar o quanto essa edição falou com um lugar bem quentinho do meu coração!
Cara, como eu me identifiquei com esse texto. Muito obrigado por compartilhar.
E muito obrigado por ler. :)
Conta pra mim, você se identificou com qual parte?
O trecho em que tu te descreves como "fogo de palha". Eu sou muito parecido com isso. Quando resolvo fazer alguma coisa, me dedico quase que obcessivamente, mas em pouco tempo o entusiasmo acaba e tudo se torna penoso. Estou tentando me disciplinar para fazer pelo menos o mínimo para não desistir.
Que legal, Carlos! Tô aqui na torcida por você. :)
Adorei o texto. De verdade. Mexeu comigo e me fez repensar muita coisa. Obrigada por compartilhar.
Que legal, Cris!
Fiquei curioso, conta pra mim uma coisa dessas que você repensou? :)
Cara, eu sempre leio seus textos e adoro a linguagem que você usa. Também escrevo e, por isso, valorizo quem escreve bons textos. Nesse especificamente, quando você fala sobre si mesmo, sobre ser fogo de palha e olhar pro que falta em vez de simplesmente "pave the way", tem muito a ver com a forma com a qual lidei com muitos projetos ao longo da vida. Estou tentando mudar isso este ano, com uma perspectiva de construção mesmo e está funcionando. Gostei também da ideia da meditação por 1 minuto em um 1 mês. Estou com foco na dieta em 1 mês e dizendo pra mim mesma que "é só seguir hoje, só hoje". Enfim, me senti batendo um papo com você numa mesa de bar.
Ah, que demais, Cris! Daqui a um mês me conta como foi com seus experimentos. :)
Um dia, enquanto caminhava pelas ruas de Tóquio, pensei que seria legal guardar memórias da paisagem urbana japonesa na forma de desenhos. Um dia depois, cruzei com os livros do Mateus Urbanowicz em uma livraria. Trouxe-os comigo, amo o traço dele e assistirei ao curta que tu indicou ❤️
Oi, Luri. Eu sempre adoro o que você escreve, mas esse texto realmente mexeu comigo de um jeito diferente.
Quando você fala que quando deixa de fazer o que gosta, você se torna uma pessoa pior, eu me lembro de quantas vezes eu disse que escrever não é o que eu faço, escrever é o que eu sou. Logo, quando eu não tenho tempo (ou energia) para praticar uma escrita livre e criativa, eu sinto, de verdade, o quanto eu tô me afastando de mim.
Enquanto eu te lia, também fiquei pensando muito no que eu conversava com um amigo outro dia. Nesse mesmo papo de não ter tempo pra fazer o que a gente quer, eu tava falando pra ele que, no geral, a vida é meio bosta mesmo (trabalhar, pagar conta, cumprir obrigações sociais e familiares etc). Se a gente não parar pra prestar atenção no que faz a gente verdadeiramente feliz, sinceramente, nem vale a pena estar aqui. Só que a gente precisa lembrar que vale a pena, exatamente porque nosso dia a dia tá cheio de pequenas alegrias. E, pra mim, pequenas alegrias são essas oportunidades de ser uma pessoa melhor só porque eu tô fazendo o que eu gosto.
Enfim, filosofei demais, mas foi só pra te mostrar o quanto essa edição falou com um lugar bem quentinho do meu coração!
Obrigada! ❤️