29 Comentários
out 22·editado out 22Curtido por Luri

Esse texto foi um alento na minha leitura no metrô a caminho do trabalho. Coincidentemente passei por uma situação desagradável ontem onde senti a maldade encarnada na minha frente. Respirei e pensei que as coisas são muito maiores e melhores que aquilo. É muito louco porque às vezes eu sinto que a gente dá um peso muito maior para as coisas ruins do que para as coisas boas, saber driblar isso é uma arte, e acho que a reação do Miyazaki que você transcreveu, é a prova de que podemos, sim, chegar a esse grau de discernimento, maturidade e sensibilidade.

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Poxa, que pena que você passou por essa situação ruim. Espero que esteja melhor agora, Tamires.

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Gostei muito do texto. Enquanto lia me veio a mente como a bíblia tem vários ensinamentos sobre desviar nossos olhos de contemplar o mal e que "os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!" Mateus 6:22,23.

E sobre encher nossa mente de " tudo o que é bom, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável e tudo que é admirável. Se há alguma virtude e se algum louvor existe, seja o que ocupe o seu pensamento". Filipenses 4:8

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Nunca li a Bíblia, não conhecia esses trechos, Aline. Obrigado por trazer. :)

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Achei esse texto muito importante e fiquei curioso com o documentário. Ver coisas bonitas e se aproximar do que é positivo em nossa humanidade faz toda a diferença. De vez em quando, lembro de pessoas próximas comentarem que evitemos palavras negativas, como "desgraça", "ódio", sob o risco de que isso, como você disse, envenene o nosso dia a dia. Acredito em energia e sinto que, citando você: "precisamos pensar em qual paisagem mental estamos construindo, dia após dia, minuto a minuto, por meio de tudo o que vemos e ouvimos", para construir uma vida mais saudável.

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Eu recomendo o documentário, sempre acho muito interessante observar como o Miyazaki pensa e cria. :)

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Ontem à noite, assisti a uma animação do Studio Ghibli, justamente porque senti que precisava ver e sentir algo mais bonito, mais harmonioso, e viajar para outro mundo. Ao final, fiquei pensando nas cenas raras e belíssimas, que evidenciaram as atitudes dos personagens e qualidades como o amor, a esperança, a bondade e até o perdão.

Ter contato com esse tipo de criação, que revela o coração generoso de quem cria, também me desperta o encantamento pela vida.

Seus textos por aqui, Luri, para mim, são assim. Obrigada por compartilhar tanta coisa boa com a gente.

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Poxa, Jaqueline, fiquei tão feliz com o comentário. Obrigado. 🥹

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Que baita reflexão

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Obrigado, Daniel!

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é muito triste que a gente reproduza, assista, de risada de coisas terríveis sem nem achar estranho. quando foi que a gente normalizou a violência e o sofrimento alheio?

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Pois é, nós somos bem familiarizados com a violência, né? Ao ponto de que, na minha opinião, nem é que algum dia começamos a normalizar... meio que esse é o padrão desde o início dos tempos. O anormal é não normalizar violência. rs

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Luri,

Fiquei anos com vontade de assistir "A viagem de Chihiro".

Nunca tinha assistido.

Esses dias peguei meus 2 filhos e assistimos.

Eles amam ilustração.

Falei para eles que o filme era ilustrado quadro a quadro.

Se interessaram.

Assistimos.

Não tem como não gostar.

Depois assisti a parte 1 e 2 do doc do Hayao Myiazaki.

Foi umas das coisas mais lindas que vi.

Seu texto trouxe uma boa parte da História dele.

Amei ler tudo o que você escreveu, com destaque para a parte que ele fala do amigo com deficiência.

Essa foi uma das partes que mais falou comigo no doc e voltou a falar novamente no seu texto.

Obrigado por escrever isso. 🐜

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Esse doc mostra bem o tipo de pessoa que ele é. Achei bem legal e me inspirou bastante na época que vi. :)

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É um dos meus pontos prediletos dos filmes do Miyazaki, a resolução não punitiva dos conflitos , apresentados sem dicotomias externas entre bem e mal. Mononoke é muito bom nisso, as coisas podem ser muito graves, e mesmo assim não serem definidas pela maldade.

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out 27·editado out 27Autor

Eu acho muito interessante como Miyazaki não retrata uma luta entre o bem e o mal, mas sim, a tragédia humana. É meio como a Ilíada de Homero, se olhamos por esse lado.

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precisamos muito de mais pessoas como miyazaki!

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Não sei, ele consegue ser bem rabugento. hahaha

Mas como artista, indubitavelmente um gênio. ;)

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Lindo texto. Para a gente nunca esquecer que a grande resistência a esse mundo que nos sufoca é insistir na bondade, na gentileza e no amor.

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Eu venho pensando bastante em como a gente não precisa fazer nenhum esforço para conhecer exemplos de crueldade, egoísmo, violência, etc. Mas quase não temos referencial algum de pessoas que vão na via oposta e são manifestações de bondade, generosidade, compaixão, etc.

Não sei se recomendaria a alguém fazer o mesmo, mas eu nem procuro mais por notícias, por exemplo, porque sei que hoje é muito difícil ficar isolado delas. Se algo é importante, provavelmente eu vou saber, eventualmente. Então, busco usar meu tempo mais para cultivar o que é importante pra mim, como a minha criatividade e esses aspectos que citei no texto. Por enquanto não me arrependi, vamos ver daqui pra frente. ☺️

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interessante isso das notícias, lembro de ter lido um livro do Nassin Taleb, acho que era a lógica do Cisne Negro, em que ele falava sobre isso, sobre não ler notícias, jornais, ver telejornais... acho uma boa estratégia

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out 25·editado out 25Autor

Eu sempre ouço falar desse livro, mas tá na lista de coisas que eu disse que um dia leria e nunca li. hahaha

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Se a pessoa quer viver anestesiada num mundo próprio e narcísico talvez seja uma boa.

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Acho alienante demais deixar de consumir notícias. E um pouco extremista... Tenho um familiar fazendo isso depois da pandemia e ele está absurdamente alienado. Nem 8, nem 80.

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Não conhecia a obra de Miyazaki, só havia ouvido falar. Seu texto me despertou curiosidade para ver as animações. Um alento num mar de lama, quase uma flor de lótus. Valeu, um abraço.

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Eu sou bem fanboy do Miyazaki. Então, minha recomendação é: vá e seja feliz. hahaha

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Belo texto, Iuri. Concordo bastante. Razão pela qual também tenho sentido cada vez menos vontade de ler ou assistir à distopia do momento, seja ela qual for.

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Eu adorei essa news, ela encheu meu coração de esperança!

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Tenho dedicado algum tempo para assistir aos filmes do Studio Ghibli e tem sido uma experiência terapêutica. Eles são de uma delicadeza e uma beleza que realmente nos toca. Fiquei curiosa para ver esse documentário e conhecer mais sobre o Miyazaki.

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