Esse texto foi um alento na minha leitura no metrô a caminho do trabalho. Coincidentemente passei por uma situação desagradável ontem onde senti a maldade encarnada na minha frente. Respirei e pensei que as coisas são muito maiores e melhores que aquilo. É muito louco porque às vezes eu sinto que a gente dá um peso muito maior para as coisas ruins do que para as coisas boas, saber driblar isso é uma arte, e acho que a reação do Miyazaki que você transcreveu, é a prova de que podemos, sim, chegar a esse grau de discernimento, maturidade e sensibilidade.
Gostei muito do texto. Enquanto lia me veio a mente como a bíblia tem vários ensinamentos sobre desviar nossos olhos de contemplar o mal e que "os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!" Mateus 6:22,23.
E sobre encher nossa mente de " tudo o que é bom, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável e tudo que é admirável. Se há alguma virtude e se algum louvor existe, seja o que ocupe o seu pensamento". Filipenses 4:8
Achei esse texto muito importante e fiquei curioso com o documentário. Ver coisas bonitas e se aproximar do que é positivo em nossa humanidade faz toda a diferença. De vez em quando, lembro de pessoas próximas comentarem que evitemos palavras negativas, como "desgraça", "ódio", sob o risco de que isso, como você disse, envenene o nosso dia a dia. Acredito em energia e sinto que, citando você: "precisamos pensar em qual paisagem mental estamos construindo, dia após dia, minuto a minuto, por meio de tudo o que vemos e ouvimos", para construir uma vida mais saudável.
Ontem à noite, assisti a uma animação do Studio Ghibli, justamente porque senti que precisava ver e sentir algo mais bonito, mais harmonioso, e viajar para outro mundo. Ao final, fiquei pensando nas cenas raras e belíssimas, que evidenciaram as atitudes dos personagens e qualidades como o amor, a esperança, a bondade e até o perdão.
Ter contato com esse tipo de criação, que revela o coração generoso de quem cria, também me desperta o encantamento pela vida.
Seus textos por aqui, Luri, para mim, são assim. Obrigada por compartilhar tanta coisa boa com a gente.
é muito triste que a gente reproduza, assista, de risada de coisas terríveis sem nem achar estranho. quando foi que a gente normalizou a violência e o sofrimento alheio?
Pois é, nós somos bem familiarizados com a violência, né? Ao ponto de que, na minha opinião, nem é que algum dia começamos a normalizar... meio que esse é o padrão desde o início dos tempos. O anormal é não normalizar violência. rs
É um dos meus pontos prediletos dos filmes do Miyazaki, a resolução não punitiva dos conflitos , apresentados sem dicotomias externas entre bem e mal. Mononoke é muito bom nisso, as coisas podem ser muito graves, e mesmo assim não serem definidas pela maldade.
Eu acho muito interessante como Miyazaki não retrata uma luta entre o bem e o mal, mas sim, a tragédia humana. É meio como a Ilíada de Homero, se olhamos por esse lado.
Eu venho pensando bastante em como a gente não precisa fazer nenhum esforço para conhecer exemplos de crueldade, egoísmo, violência, etc. Mas quase não temos referencial algum de pessoas que vão na via oposta e são manifestações de bondade, generosidade, compaixão, etc.
Não sei se recomendaria a alguém fazer o mesmo, mas eu nem procuro mais por notícias, por exemplo, porque sei que hoje é muito difícil ficar isolado delas. Se algo é importante, provavelmente eu vou saber, eventualmente. Então, busco usar meu tempo mais para cultivar o que é importante pra mim, como a minha criatividade e esses aspectos que citei no texto. Por enquanto não me arrependi, vamos ver daqui pra frente. ☺️
interessante isso das notícias, lembro de ter lido um livro do Nassin Taleb, acho que era a lógica do Cisne Negro, em que ele falava sobre isso, sobre não ler notícias, jornais, ver telejornais... acho uma boa estratégia
Acho alienante demais deixar de consumir notícias. E um pouco extremista... Tenho um familiar fazendo isso depois da pandemia e ele está absurdamente alienado. Nem 8, nem 80.
Não conhecia a obra de Miyazaki, só havia ouvido falar. Seu texto me despertou curiosidade para ver as animações. Um alento num mar de lama, quase uma flor de lótus. Valeu, um abraço.
Tenho dedicado algum tempo para assistir aos filmes do Studio Ghibli e tem sido uma experiência terapêutica. Eles são de uma delicadeza e uma beleza que realmente nos toca. Fiquei curiosa para ver esse documentário e conhecer mais sobre o Miyazaki.
Esse texto foi um alento na minha leitura no metrô a caminho do trabalho. Coincidentemente passei por uma situação desagradável ontem onde senti a maldade encarnada na minha frente. Respirei e pensei que as coisas são muito maiores e melhores que aquilo. É muito louco porque às vezes eu sinto que a gente dá um peso muito maior para as coisas ruins do que para as coisas boas, saber driblar isso é uma arte, e acho que a reação do Miyazaki que você transcreveu, é a prova de que podemos, sim, chegar a esse grau de discernimento, maturidade e sensibilidade.
Poxa, que pena que você passou por essa situação ruim. Espero que esteja melhor agora, Tamires.
Gostei muito do texto. Enquanto lia me veio a mente como a bíblia tem vários ensinamentos sobre desviar nossos olhos de contemplar o mal e que "os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!" Mateus 6:22,23.
E sobre encher nossa mente de " tudo o que é bom, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável e tudo que é admirável. Se há alguma virtude e se algum louvor existe, seja o que ocupe o seu pensamento". Filipenses 4:8
Nunca li a Bíblia, não conhecia esses trechos, Aline. Obrigado por trazer. :)
Achei esse texto muito importante e fiquei curioso com o documentário. Ver coisas bonitas e se aproximar do que é positivo em nossa humanidade faz toda a diferença. De vez em quando, lembro de pessoas próximas comentarem que evitemos palavras negativas, como "desgraça", "ódio", sob o risco de que isso, como você disse, envenene o nosso dia a dia. Acredito em energia e sinto que, citando você: "precisamos pensar em qual paisagem mental estamos construindo, dia após dia, minuto a minuto, por meio de tudo o que vemos e ouvimos", para construir uma vida mais saudável.
Eu recomendo o documentário, sempre acho muito interessante observar como o Miyazaki pensa e cria. :)
Ontem à noite, assisti a uma animação do Studio Ghibli, justamente porque senti que precisava ver e sentir algo mais bonito, mais harmonioso, e viajar para outro mundo. Ao final, fiquei pensando nas cenas raras e belíssimas, que evidenciaram as atitudes dos personagens e qualidades como o amor, a esperança, a bondade e até o perdão.
Ter contato com esse tipo de criação, que revela o coração generoso de quem cria, também me desperta o encantamento pela vida.
Seus textos por aqui, Luri, para mim, são assim. Obrigada por compartilhar tanta coisa boa com a gente.
Poxa, Jaqueline, fiquei tão feliz com o comentário. Obrigado. 🥹
Que baita reflexão
Obrigado, Daniel!
é muito triste que a gente reproduza, assista, de risada de coisas terríveis sem nem achar estranho. quando foi que a gente normalizou a violência e o sofrimento alheio?
Pois é, nós somos bem familiarizados com a violência, né? Ao ponto de que, na minha opinião, nem é que algum dia começamos a normalizar... meio que esse é o padrão desde o início dos tempos. O anormal é não normalizar violência. rs
Luri,
Fiquei anos com vontade de assistir "A viagem de Chihiro".
Nunca tinha assistido.
Esses dias peguei meus 2 filhos e assistimos.
Eles amam ilustração.
Falei para eles que o filme era ilustrado quadro a quadro.
Se interessaram.
Assistimos.
Não tem como não gostar.
Depois assisti a parte 1 e 2 do doc do Hayao Myiazaki.
Foi umas das coisas mais lindas que vi.
Seu texto trouxe uma boa parte da História dele.
Amei ler tudo o que você escreveu, com destaque para a parte que ele fala do amigo com deficiência.
Essa foi uma das partes que mais falou comigo no doc e voltou a falar novamente no seu texto.
Obrigado por escrever isso. 🐜
Esse doc mostra bem o tipo de pessoa que ele é. Achei bem legal e me inspirou bastante na época que vi. :)
É um dos meus pontos prediletos dos filmes do Miyazaki, a resolução não punitiva dos conflitos , apresentados sem dicotomias externas entre bem e mal. Mononoke é muito bom nisso, as coisas podem ser muito graves, e mesmo assim não serem definidas pela maldade.
Eu acho muito interessante como Miyazaki não retrata uma luta entre o bem e o mal, mas sim, a tragédia humana. É meio como a Ilíada de Homero, se olhamos por esse lado.
precisamos muito de mais pessoas como miyazaki!
Não sei, ele consegue ser bem rabugento. hahaha
Mas como artista, indubitavelmente um gênio. ;)
Lindo texto. Para a gente nunca esquecer que a grande resistência a esse mundo que nos sufoca é insistir na bondade, na gentileza e no amor.
Eu venho pensando bastante em como a gente não precisa fazer nenhum esforço para conhecer exemplos de crueldade, egoísmo, violência, etc. Mas quase não temos referencial algum de pessoas que vão na via oposta e são manifestações de bondade, generosidade, compaixão, etc.
Não sei se recomendaria a alguém fazer o mesmo, mas eu nem procuro mais por notícias, por exemplo, porque sei que hoje é muito difícil ficar isolado delas. Se algo é importante, provavelmente eu vou saber, eventualmente. Então, busco usar meu tempo mais para cultivar o que é importante pra mim, como a minha criatividade e esses aspectos que citei no texto. Por enquanto não me arrependi, vamos ver daqui pra frente. ☺️
interessante isso das notícias, lembro de ter lido um livro do Nassin Taleb, acho que era a lógica do Cisne Negro, em que ele falava sobre isso, sobre não ler notícias, jornais, ver telejornais... acho uma boa estratégia
Eu sempre ouço falar desse livro, mas tá na lista de coisas que eu disse que um dia leria e nunca li. hahaha
Se a pessoa quer viver anestesiada num mundo próprio e narcísico talvez seja uma boa.
Acho alienante demais deixar de consumir notícias. E um pouco extremista... Tenho um familiar fazendo isso depois da pandemia e ele está absurdamente alienado. Nem 8, nem 80.
Não conhecia a obra de Miyazaki, só havia ouvido falar. Seu texto me despertou curiosidade para ver as animações. Um alento num mar de lama, quase uma flor de lótus. Valeu, um abraço.
Eu sou bem fanboy do Miyazaki. Então, minha recomendação é: vá e seja feliz. hahaha
Eu adorei essa news, ela encheu meu coração de esperança!
Tenho dedicado algum tempo para assistir aos filmes do Studio Ghibli e tem sido uma experiência terapêutica. Eles são de uma delicadeza e uma beleza que realmente nos toca. Fiquei curiosa para ver esse documentário e conhecer mais sobre o Miyazaki.