Texto incrível e sensível, eu tenho hipersensibilidade sensorial (auditiva principalmente) e não consigo filtrar direito os sons que me rodeiam, eles invadem meus ouvidos sem licença e, com isso, aprendi (meio na marra, porque muitas vezes dói e incomoda bastante) a identificar cada um, me vi muito representada na sua observação do canto dos pássaros, aqui é um dos primeiros sons que escuto ao acordar e me situa ♥️
"Acho incrível observar como a voz carrega o que a gente se tornou. Ela denuncia tanta coisa, de forma gritante mas também sutil. E talvez, mais do que qualquer outra coisa, ela aponta para quem ainda estamos nos tornando."
Esse final me pegou. A forma como a voz não só reflete quem fomos, mas também quem ainda estamos nos tornando, tem muito poder. Todo o texto traz uma sensibilidade enorme sobre como o som e a voz moldam nossa percepção do mundo e de nós mesmos. Fiquei pensando em como a gente realmente carrega na voz as marcas das experiências que vivemos.
"poucas coisas me inspiram mais confiança do que uma pessoa que tem uma voz suave, bem colocada". concordo plenamente com este ponto. e como é bom ouvir uma voz serena neste mundo de tantos ruídos.
Nossa! Me identifiquei em muitos pontos do seu texto. Também sou muito mais auditiva que visual e acredito que percebemos muito sobre uma pessoa pela sua voz. Não só pela expressão do emocional, mas também em como o timbre, a entonação, os trejeitos contam a trajetória de vida da pessoa, como a voz se moldou a partir da experiência de mundo. E me identifiquei principalmente com o ato de tentar reencontrar no canto uma voz que aprendeu a se recolher. Eu faço aula de canto e percebo que muitas dificuldades que pareciam técnicas, só melhoraram depois que comecei a fazer terapia e afrouxar alguns nós na garganta.
Sim, minha experiência é bem parecida com isso. E é interessante como afrouxar a voz literal também ajuda a afrouxar a voz escrita. Essa confiança influenciou bastante coisa pra mim. :)
Siiimm. É como se a voz fosse uma manifestação que permeia tudo, ao afrouxar de um lado, afrouxa todos os outros, né. Fiquei curiosa: você ainda canta?
Opa Luri! Amei esse texto. Ele navega por um dos assuntos que mais amo, o som e a música. Achei incrível essa sua colocação de que a sua voz se insere na paisagem sonora das outras pessoas, um insight e tanto.
Estou começando aqui no Substack e na Quinta entrego o meu terceiro artigo, que é sobre o silêncio. Minha newsletter se chama "Uma Vida Plena", e nela eu exploro temas como: aspectos terapêuticos do som e da música, meditação e mudança de atitude.
Estou procurando me conectar com outros escritores que tenham essa mesma pegada!
Que incrível, Luri! Sou muito mais audição que visão. Deito-me e ouço música meditativa. Acordo-me e presto atenção no canto dos pássaros. Levanto-me, faço a higiene e começo a ler. Em um volume baixo, tenho sempre música erudita de fundo. Ontem, fiz uma meditação guiada para alinhar o chakra laríngeo, relacionado à voz, à linguagem. Foi muito bom! Parabéns pela newsllt. Abraço! Rô Candeloro
A verdade e a força disto aqui: "Ao invés de relaxar e deixar a voz naturalmente sair mais leve, isso gerou um efeito emocional de autorrepressão constante. A voz ficou presa em algum lugar entre a vontade de me expressar e o medo de incomodar."
belíssimo texto, Luri (como sempre!). escrever se tornou uma ferramenta de busca pela minha voz, e é incrível encontrá-la
Pelo que vejo, você tá indo super bem. :)
Texto incrível e sensível, eu tenho hipersensibilidade sensorial (auditiva principalmente) e não consigo filtrar direito os sons que me rodeiam, eles invadem meus ouvidos sem licença e, com isso, aprendi (meio na marra, porque muitas vezes dói e incomoda bastante) a identificar cada um, me vi muito representada na sua observação do canto dos pássaros, aqui é um dos primeiros sons que escuto ao acordar e me situa ♥️
"Acho incrível observar como a voz carrega o que a gente se tornou. Ela denuncia tanta coisa, de forma gritante mas também sutil. E talvez, mais do que qualquer outra coisa, ela aponta para quem ainda estamos nos tornando."
Esse final me pegou. A forma como a voz não só reflete quem fomos, mas também quem ainda estamos nos tornando, tem muito poder. Todo o texto traz uma sensibilidade enorme sobre como o som e a voz moldam nossa percepção do mundo e de nós mesmos. Fiquei pensando em como a gente realmente carrega na voz as marcas das experiências que vivemos.
"poucas coisas me inspiram mais confiança do que uma pessoa que tem uma voz suave, bem colocada". concordo plenamente com este ponto. e como é bom ouvir uma voz serena neste mundo de tantos ruídos.
“Serena” expressa até melhor o que eu queria dizer. Muito bem dito. :)
Uau... Adorei o tema. Realmente a voz entrega muito sobre nós. Fiquei pensativa agora hehe
Nossa! Me identifiquei em muitos pontos do seu texto. Também sou muito mais auditiva que visual e acredito que percebemos muito sobre uma pessoa pela sua voz. Não só pela expressão do emocional, mas também em como o timbre, a entonação, os trejeitos contam a trajetória de vida da pessoa, como a voz se moldou a partir da experiência de mundo. E me identifiquei principalmente com o ato de tentar reencontrar no canto uma voz que aprendeu a se recolher. Eu faço aula de canto e percebo que muitas dificuldades que pareciam técnicas, só melhoraram depois que comecei a fazer terapia e afrouxar alguns nós na garganta.
Sim, minha experiência é bem parecida com isso. E é interessante como afrouxar a voz literal também ajuda a afrouxar a voz escrita. Essa confiança influenciou bastante coisa pra mim. :)
Siiimm. É como se a voz fosse uma manifestação que permeia tudo, ao afrouxar de um lado, afrouxa todos os outros, né. Fiquei curiosa: você ainda canta?
Não muito, tô pra lá de destreinado e parei as aulas. Tenho focado mais na escrita. :)
Seu texto me lembra muito os atendimentos que faço no consultório. Obrigado por isso!
Eu não entendi bem, Impérios. Lembra em qual sentido?
Opa Luri! Amei esse texto. Ele navega por um dos assuntos que mais amo, o som e a música. Achei incrível essa sua colocação de que a sua voz se insere na paisagem sonora das outras pessoas, um insight e tanto.
Estou começando aqui no Substack e na Quinta entrego o meu terceiro artigo, que é sobre o silêncio. Minha newsletter se chama "Uma Vida Plena", e nela eu exploro temas como: aspectos terapêuticos do som e da música, meditação e mudança de atitude.
Estou procurando me conectar com outros escritores que tenham essa mesma pegada!
Fica aqui o convite para conhecê-la.
Abraço
Que legal, Luiz! Fico feliz demais em ver as pessoas chegando no Substack. Vou dar uma olhada, sim!
Que incrível, Luri! Sou muito mais audição que visão. Deito-me e ouço música meditativa. Acordo-me e presto atenção no canto dos pássaros. Levanto-me, faço a higiene e começo a ler. Em um volume baixo, tenho sempre música erudita de fundo. Ontem, fiz uma meditação guiada para alinhar o chakra laríngeo, relacionado à voz, à linguagem. Foi muito bom! Parabéns pela newsllt. Abraço! Rô Candeloro
A gente vive numa sociedade tão visual, né? Acho interessante como dedicamos pouca atenção aos estímulos auditivos. :)
A verdade e a força disto aqui: "Ao invés de relaxar e deixar a voz naturalmente sair mais leve, isso gerou um efeito emocional de autorrepressão constante. A voz ficou presa em algum lugar entre a vontade de me expressar e o medo de incomodar."
Como de costume, gostei demais do texto!
Obrigado, Fê 💕