Olha a coincidência, essa semana escrevi sobre a importância das vitrolas na luta contra a ansiedade. Há todo um ritual em escutar um vinil que subverte a lógica digital. Vejo que você abordou sobre outra perspectiva, a da estética. Lutar contra um marketing estético pulsante é um exercício de renúncia mesmo, nem sempre fácil. Porém hoje vejo que cada dia sou menos objeto e mais rio, vento, ar, árvore. E do nosso consumismo, vejo que nasce também uma ideia identitária de nos vermos separados do outro, sem falar dos rios que estão secando e do ar que está rarefeito. Mas que uma vitrola e uma coleção de vinis são de uma boniteza, não a de se negar. Ótimo texto.
Que ótimo texto, me vi em muitos momentos nele. Por mais que ter "racionalidade" sobre determinados momentos que consumo seja regra, às vezes, por termos levado uma vida difícil financeiramente, é uma batalha constante "se dar pequenos luxos". Sempre lembro de um trecho da música "Quadros" do Bk:
"E a falta do básico, nos fez querer ter mais que o necessário
minha atual fixação são cartazes de cinema. estou em sofrimento, pois os que gostaria de ter não consigo imprimir em alta resolução para ter do tamanho que imaginei pendurado em minha parede. me vi em muito coisa que você escreveu.
sou suspeita para falar, mas acho que uma vitrola nova seria um consumo bom.
ultimamente, tenho conseguido controlar bem mais os desejos. reflito tanto sobre as coisas que quero/preciso comprar que acabo, muitas vezes, "desquerendo" ou "desprecisando".
amei o texto. esse ano me rendi ao consumo e troquei minha maletinha por um toca disco melhor. agr me pego participando de leiloes de discos antigos. hahahaha a estante de vinil ja é uma realidade e os momentos de curtir um bom disco está acontecendo. bom se permitir a isso também. aproveitar a vida, o momento, girar o disco, compartilhar gostos musicais com o boy. tudo é bom demais.
Gostei da reflexão e entendo totalmente o fascínio pelos vinis e vitrolas. Eu estava lá, posso dizer com convicção. E, deixei de gostar quando o cd passou a empurrar o 3 em 1 para um local de coisas vencidas. Hoje, ainda amo e não tenho vergonha de dizer isso sobre álbuns e elepês. Mas, vivo bem sem eles. Coincidência ou não, meu post (que vai estar disponível em algumas horinhas – eu gastando madrugada aqui) começa o assunto com lembranças de compactos e lp's. Talvez você goste e recomende pra pessoas mais velhas que você ou praquelas que tem saudades do que não viveram (como todos nós). Adorei seu texto.
Somos seres desejantes, meu caro, e o capitalismo usa isso contra nós. É um equilíbrio difícil mesmo, mas é necessário estar atento pra gente não cair nas armadilhas do consumismo.
Olha a coincidência, essa semana escrevi sobre a importância das vitrolas na luta contra a ansiedade. Há todo um ritual em escutar um vinil que subverte a lógica digital. Vejo que você abordou sobre outra perspectiva, a da estética. Lutar contra um marketing estético pulsante é um exercício de renúncia mesmo, nem sempre fácil. Porém hoje vejo que cada dia sou menos objeto e mais rio, vento, ar, árvore. E do nosso consumismo, vejo que nasce também uma ideia identitária de nos vermos separados do outro, sem falar dos rios que estão secando e do ar que está rarefeito. Mas que uma vitrola e uma coleção de vinis são de uma boniteza, não a de se negar. Ótimo texto.
Que ótimo texto, me vi em muitos momentos nele. Por mais que ter "racionalidade" sobre determinados momentos que consumo seja regra, às vezes, por termos levado uma vida difícil financeiramente, é uma batalha constante "se dar pequenos luxos". Sempre lembro de um trecho da música "Quadros" do Bk:
"E a falta do básico, nos fez querer ter mais que o necessário
Salário baixo e sonhos de um milionário
Meu desejo virou meu adversário"
minha atual fixação são cartazes de cinema. estou em sofrimento, pois os que gostaria de ter não consigo imprimir em alta resolução para ter do tamanho que imaginei pendurado em minha parede. me vi em muito coisa que você escreveu.
sou suspeita para falar, mas acho que uma vitrola nova seria um consumo bom.
um beijo.
ultimamente, tenho conseguido controlar bem mais os desejos. reflito tanto sobre as coisas que quero/preciso comprar que acabo, muitas vezes, "desquerendo" ou "desprecisando".
amei o texto. esse ano me rendi ao consumo e troquei minha maletinha por um toca disco melhor. agr me pego participando de leiloes de discos antigos. hahahaha a estante de vinil ja é uma realidade e os momentos de curtir um bom disco está acontecendo. bom se permitir a isso também. aproveitar a vida, o momento, girar o disco, compartilhar gostos musicais com o boy. tudo é bom demais.
Gostei da reflexão e entendo totalmente o fascínio pelos vinis e vitrolas. Eu estava lá, posso dizer com convicção. E, deixei de gostar quando o cd passou a empurrar o 3 em 1 para um local de coisas vencidas. Hoje, ainda amo e não tenho vergonha de dizer isso sobre álbuns e elepês. Mas, vivo bem sem eles. Coincidência ou não, meu post (que vai estar disponível em algumas horinhas – eu gastando madrugada aqui) começa o assunto com lembranças de compactos e lp's. Talvez você goste e recomende pra pessoas mais velhas que você ou praquelas que tem saudades do que não viveram (como todos nós). Adorei seu texto.
Cadê esse vlog? Hahaha
Somos seres desejantes, meu caro, e o capitalismo usa isso contra nós. É um equilíbrio difícil mesmo, mas é necessário estar atento pra gente não cair nas armadilhas do consumismo.