Pois às vezes pensava que estava sozinho em ser introspectivo.
Encontrar todas essas palavras num texto, escancarada mostra que não estou sozinho e.
Querer encontrar pessoas iguais a nós, e me trás um certo alívio saber que existem pessoas que passam pelo mesmo que eu de buscar conexão longe das redes é algo bom.
Seu comentário até me fez ter umas boas conversas por aqui, Charles. Impressionante como parece que as pessoas encaram a introspeção como se fosse um defeito, né? Ainda bem que a gente acaba dando um jeito de encontrar dos nossos, mesmo num mundo feito pros extrovertidos. :)
Eu li seu texto anterior semana passada no metrô e queria muito comentar, me veio mil coisas na cabeça. Deixei no meu e-mail pra ler de novo e escrever algo aqui nessa calmaria do feriado. Hoje, com esse texto novo, me embaralhou: comento aqui, lá, nos dois?! :) Ficarei por aqui.
Acho que ambos se entrelaçam, bem como os sentimentos que eles trazem. Compartilho das mesmas sensações da primeira até a última palavra quanto ao que escreveu sobre as redes sociais. O ambiente criado virou um inferno. Tenho usado cada vez menos o Instagram, fiquei uns bons dias seguidos sem acessar. No sábado entrei pra dar uma olhada e me causou um mal estar tremendo. Saí de lá "correndo". Definitivamente não é minha praia e a desculpa de "ter pra manter o contato com as pessoas" é muito esfarrapada, a gente fica horas ali pelo vício e não porque estamos trocando ideia com amigos e parentes distantes. Depois de horas a única coisa que fica é uma lista enorme de coisas que de repente você acha que precisa comprar.
Guardadas as devidas observações gerais sobre a conjuntura das redes sociais que você bem coloca, o Substack parece dar mais espaço pra trocas mais saudáveis e interessantes, pelo menos até agora. Quando você fala do HPG, do Fotolog, do Blogger, do Orkut... me bate uma lembrança boa, era legal, o ritmo era mais real e acho que de certa forma o Substack traz isso de volta. E aí vim parar aqui...
Eu gosto de escrever qualquer coisa, o exercício me dá prazer. Comecei a retomar esse passatempo e olha... que difícil! Ás vezes penso se vão ler, comentar, me trazer um amigo novo, seria legal?! Seria! Mas também faço como compartilhamento de memórias que talvez só eu mesma visite e revisite! E penso o mesmo antes de comentar algo, como agora: será que a pessoa vai parar pra ler isso mesmo?! Será que a pessoa vai ficar contente por isso?!
Enfim, adoro seus textos e te acompanho! Pode continuar!!!
Só de ver que tem gente que se dedica a escrever um comentário que bem poderia ser outro texto, meu coração se aquece. É muita dedicação e carinho, fico feliz demais. E, sim, eu leio todos os comentários. :)
Vai fazer um ano que eu parei de usar Instagram e Twitter diariamente, hoje em dia confiro uma ou no máximo duas vezes na semana (e às vezes no mês), eu tinha essa possibilidade, mas agora estou voltando aos poucos por conta do trabalho… ótimo texto, é um alívio ver que tem outra pessoa que pensa na loucura que virou tudo isso
Nossa, eu te entendo. Depois que o Twitter foi pras mãos do Kiko do Foguete, eu também parei de entrar. O perfil tá lá, mas nem uso. Instagram existe, mas também não atualizo. Meu tempo tem virado textos pra cá e vou te dizer que é bem melhor assim.
Meu vício em instagram chegou no nível complicado já tem um tempo. Então decidi excluir a minha conta do meu celular, deixando-a logada apenas no celular da minha namorada para quando eu quiser dar uma olhada, e no meu celular deixei só o da empresa que trabalho.
Grande alívio. Todo medo que eu tinha de perder conteúdo de fulano ou ciclano, agora vem acompanhado do pensamento "mas aquilo nem me agregava tanto assim". No fim, tenho preferido as newsletters que sempre vem do tamanho que o assunto pede e com a certeza que vai chegar na minha caixa de entrada.
Acho que não vou conseguir ficar pra sempre sem um acesso fácil ao instagram porque, como você pontua no seu texto, eu também tenho desejo de produzir. A questão agora é como vou balancear.
Super texto! Excelente reflexão sobre o nosso momento.
Cheguei tarde no Instagram, Twitter e Linkedin. Por lá não tenho foto do perfil ou amigos, só páginas de conteúdo que me interessam. E olha que já comecei a me desinteressar.
No Facebook estou há mais tempo, com foto de perfil e amigos. Mas estes não aparecem mais no meu feed. E o que vejo por lá eu não pedi pra seguir.
Já não tenho interesse em acompanhar essas redes mais. Só não encerro essas contas pra na ficar totalmente de fora. Tik Tok, nunca que irei acompanhar.
Por enquanto, me alimento de YouTube e Substack. Tá indo bem até aqui. Vamos ver.
Tento não ser refém do algoritmo e insiro palavras-chave no motor de busca. Reconheço a dificuldade. Pois o sistema, parceiro, é 'algorítmico'.
Pois é, Rodrigo, meu comportamento online é similar. Tenho uma tendência a preferir vídeos e textos longos. Meus perfis ainda existem, mas semi-abandonados. rs
Texto precioso. A afobação das redes sociais cansa muito, desgasta. A pessoa fica arrastando a tela com o dedo, a mente tenta acompanhar a velocidade e fica super estimulada. O problema é que quando desliga a tela o ritmo das coisas é outro, tem mais pausas. E o introspectivo vive pelas pausas... Então, é bom quando a rede social ainda permite a nós exploramos as pausas, temos aí uma margem para o respiro artístico.
Perfeito! Como psicóloga vejo todos os dias os impactos do uso exagerado das redes sociais/internet na vida das pessoas, principalmente crianças e adolescentes.
Esse mês comemoro 7 meses de término de relacionamento com o WhatsApp pessoal, mas ainda dou risada quando as pessoas me questionam como eu falo com as pessoas. Sempre respondo que da mesma forma que fazia antes dele existir. A expressão de espanto das pessoas me diverte. Tá todo mundo nessa rodinha dos hamsters e quase ninguém tá se dando conta disso.
tenho a impressão de que o que estraga tudo nas redes sociais é o algoritmo, que tira de nós a capacidade de escolha. foi por isso, aliás, que abandonei twitter e instagram: eu quase não via mais os conteúdos dos amigos que escolhi seguir, só um montão de propagandas, posts patrocinados e vídeos que o algoritmo julgava ser do meu interesse. o problema é que muitas vezes a gente não percebe (ou, talvez, não se importa) a manipulação a que está submetido.
O algoritmo escolhendo os caminhos da minha descoberta sempre foi uma coisa que me incomodou, Pedro. Eu gosto bastante que o Substack resgata o sistema das recomendações que existiam nos blogs. É uma forma bem orgânica de fazer a gente chegar em quem tem conteúdo legal.
Quando falamos de futuro é difícil não ficar ansioso. Talvez seja melhor curtir o presente do substack. Ou voltar a ser analógico, acho que esse é um dos caminhos possíveis já que na internet vivemos em bolhas de realidade. Cheguei a pouco tempo, mas gosto muito daqui, em especial da sua escrita. Parabéns.
penso que a gente precisa sair da zona de conforto e voltar a promover reuniões sociais presenciais. clubes de leitura, de discussão filosófica, política, literária. isso envolve ação e disposição, coisa que as redes sociais sugaram da gente ao oferecer a facilidade do alcance e das conexões virtuais.
Totalmente! Eu tenho um clube do livro com meus amigos e te digo com força que se não fosse isso a gente se veria menos ainda. Fora que é legal demais poder conversar sobre os livros que a gente lê em conjunto. Você tá certíssima. ;)
Eu acho que no fim, toda ação causa uma reação (como ja dizia a lei da fisica).
Quando tudo virar algo produzido por IA, as pessoas buscarão a criacao humana, da mesma maneira que a revolução industrial criou a necessidade de consumirmos coisas artesanais.
E claro, o email ja vem forte ai há decadas e ach oque nao vai a lugar nenhum, entao sempre será seguro construir relações com base nele :)
Cheguei agora, dei sorte do substack te recomendar pra mim. Será que somos da mesma década, pq também tive estas experiências quanto a internet ainda não era tão badalada e blogger era uma atração, como também mexer com html e encher o pc da família de vírus. Eu realmente me pego agradecendo por ter tido este recorte na minha vida, pois isto impede que eu vire um robozinho alienado e fique 24hrs colada na tela do celular. Mas confesso que me sinto um alien por não curtir o mesmo que a maioria. E sim, viver como ilustradora neste bigban das imagens visuais é exaustivo. Exaustivo.
Um texto atraente para quem quer voltar a ser calmo e intencional.
que bom que gostou, éfi. :)
Seu texto me trouxe um certo alívio.
Pois às vezes pensava que estava sozinho em ser introspectivo.
Encontrar todas essas palavras num texto, escancarada mostra que não estou sozinho e.
Querer encontrar pessoas iguais a nós, e me trás um certo alívio saber que existem pessoas que passam pelo mesmo que eu de buscar conexão longe das redes é algo bom.
Seu comentário até me fez ter umas boas conversas por aqui, Charles. Impressionante como parece que as pessoas encaram a introspeção como se fosse um defeito, né? Ainda bem que a gente acaba dando um jeito de encontrar dos nossos, mesmo num mundo feito pros extrovertidos. :)
Concordamos em discordar sobre eu achar que é coisa muito do Brasil na maioria das vezes.
Eu li seu texto anterior semana passada no metrô e queria muito comentar, me veio mil coisas na cabeça. Deixei no meu e-mail pra ler de novo e escrever algo aqui nessa calmaria do feriado. Hoje, com esse texto novo, me embaralhou: comento aqui, lá, nos dois?! :) Ficarei por aqui.
Acho que ambos se entrelaçam, bem como os sentimentos que eles trazem. Compartilho das mesmas sensações da primeira até a última palavra quanto ao que escreveu sobre as redes sociais. O ambiente criado virou um inferno. Tenho usado cada vez menos o Instagram, fiquei uns bons dias seguidos sem acessar. No sábado entrei pra dar uma olhada e me causou um mal estar tremendo. Saí de lá "correndo". Definitivamente não é minha praia e a desculpa de "ter pra manter o contato com as pessoas" é muito esfarrapada, a gente fica horas ali pelo vício e não porque estamos trocando ideia com amigos e parentes distantes. Depois de horas a única coisa que fica é uma lista enorme de coisas que de repente você acha que precisa comprar.
Guardadas as devidas observações gerais sobre a conjuntura das redes sociais que você bem coloca, o Substack parece dar mais espaço pra trocas mais saudáveis e interessantes, pelo menos até agora. Quando você fala do HPG, do Fotolog, do Blogger, do Orkut... me bate uma lembrança boa, era legal, o ritmo era mais real e acho que de certa forma o Substack traz isso de volta. E aí vim parar aqui...
Eu gosto de escrever qualquer coisa, o exercício me dá prazer. Comecei a retomar esse passatempo e olha... que difícil! Ás vezes penso se vão ler, comentar, me trazer um amigo novo, seria legal?! Seria! Mas também faço como compartilhamento de memórias que talvez só eu mesma visite e revisite! E penso o mesmo antes de comentar algo, como agora: será que a pessoa vai parar pra ler isso mesmo?! Será que a pessoa vai ficar contente por isso?!
Enfim, adoro seus textos e te acompanho! Pode continuar!!!
Só de ver que tem gente que se dedica a escrever um comentário que bem poderia ser outro texto, meu coração se aquece. É muita dedicação e carinho, fico feliz demais. E, sim, eu leio todos os comentários. :)
Me sinto contemplado com o seu comentário em todos os sentidos.
Vai fazer um ano que eu parei de usar Instagram e Twitter diariamente, hoje em dia confiro uma ou no máximo duas vezes na semana (e às vezes no mês), eu tinha essa possibilidade, mas agora estou voltando aos poucos por conta do trabalho… ótimo texto, é um alívio ver que tem outra pessoa que pensa na loucura que virou tudo isso
Nossa, eu te entendo. Depois que o Twitter foi pras mãos do Kiko do Foguete, eu também parei de entrar. O perfil tá lá, mas nem uso. Instagram existe, mas também não atualizo. Meu tempo tem virado textos pra cá e vou te dizer que é bem melhor assim.
Parabéns pelo texto! Recomendo aos leitores o livro Minimalismo Digital.
Recomendação anotada! Já vai pro meu Kindle. ;)
Também tomei nota.
Meu vício em instagram chegou no nível complicado já tem um tempo. Então decidi excluir a minha conta do meu celular, deixando-a logada apenas no celular da minha namorada para quando eu quiser dar uma olhada, e no meu celular deixei só o da empresa que trabalho.
Grande alívio. Todo medo que eu tinha de perder conteúdo de fulano ou ciclano, agora vem acompanhado do pensamento "mas aquilo nem me agregava tanto assim". No fim, tenho preferido as newsletters que sempre vem do tamanho que o assunto pede e com a certeza que vai chegar na minha caixa de entrada.
Acho que não vou conseguir ficar pra sempre sem um acesso fácil ao instagram porque, como você pontua no seu texto, eu também tenho desejo de produzir. A questão agora é como vou balancear.
nossa, sim, gabriel. acho que o grande problema é que é como querer balancear cocaína. é difícil balancear algo que é criado pra te viciar. rs
Exato! kkkkkkk
Super texto! Excelente reflexão sobre o nosso momento.
Cheguei tarde no Instagram, Twitter e Linkedin. Por lá não tenho foto do perfil ou amigos, só páginas de conteúdo que me interessam. E olha que já comecei a me desinteressar.
No Facebook estou há mais tempo, com foto de perfil e amigos. Mas estes não aparecem mais no meu feed. E o que vejo por lá eu não pedi pra seguir.
Já não tenho interesse em acompanhar essas redes mais. Só não encerro essas contas pra na ficar totalmente de fora. Tik Tok, nunca que irei acompanhar.
Por enquanto, me alimento de YouTube e Substack. Tá indo bem até aqui. Vamos ver.
Tento não ser refém do algoritmo e insiro palavras-chave no motor de busca. Reconheço a dificuldade. Pois o sistema, parceiro, é 'algorítmico'.
Pois é, Rodrigo, meu comportamento online é similar. Tenho uma tendência a preferir vídeos e textos longos. Meus perfis ainda existem, mas semi-abandonados. rs
Texto precioso. A afobação das redes sociais cansa muito, desgasta. A pessoa fica arrastando a tela com o dedo, a mente tenta acompanhar a velocidade e fica super estimulada. O problema é que quando desliga a tela o ritmo das coisas é outro, tem mais pausas. E o introspectivo vive pelas pausas... Então, é bom quando a rede social ainda permite a nós exploramos as pausas, temos aí uma margem para o respiro artístico.
Sim, Renato, também acho essencial manter espaços na rotina, tanto pra criatividade quanto pra só não enlouquecer mesmo. rs
Perfeito! Como psicóloga vejo todos os dias os impactos do uso exagerado das redes sociais/internet na vida das pessoas, principalmente crianças e adolescentes.
“Cada vez mais conectados e menos juntos”
Que legal, Hannah! Alguma coisa que gostaria de contar sobre isso? Fiquei curioso.
E a sua frase poderia estar no meu texto. Perdi a chance. Hahaha
Esse mês comemoro 7 meses de término de relacionamento com o WhatsApp pessoal, mas ainda dou risada quando as pessoas me questionam como eu falo com as pessoas. Sempre respondo que da mesma forma que fazia antes dele existir. A expressão de espanto das pessoas me diverte. Tá todo mundo nessa rodinha dos hamsters e quase ninguém tá se dando conta disso.
hahaha adorei sua história, Vânia.
tenho a impressão de que o que estraga tudo nas redes sociais é o algoritmo, que tira de nós a capacidade de escolha. foi por isso, aliás, que abandonei twitter e instagram: eu quase não via mais os conteúdos dos amigos que escolhi seguir, só um montão de propagandas, posts patrocinados e vídeos que o algoritmo julgava ser do meu interesse. o problema é que muitas vezes a gente não percebe (ou, talvez, não se importa) a manipulação a que está submetido.
O algoritmo escolhendo os caminhos da minha descoberta sempre foi uma coisa que me incomodou, Pedro. Eu gosto bastante que o Substack resgata o sistema das recomendações que existiam nos blogs. É uma forma bem orgânica de fazer a gente chegar em quem tem conteúdo legal.
Quando falamos de futuro é difícil não ficar ansioso. Talvez seja melhor curtir o presente do substack. Ou voltar a ser analógico, acho que esse é um dos caminhos possíveis já que na internet vivemos em bolhas de realidade. Cheguei a pouco tempo, mas gosto muito daqui, em especial da sua escrita. Parabéns.
Obrigado pela força, Samuel! E eu sempre curti essa vibe analógica também, não vou negar. A gente esquece que a internet tem outras portas.
penso que a gente precisa sair da zona de conforto e voltar a promover reuniões sociais presenciais. clubes de leitura, de discussão filosófica, política, literária. isso envolve ação e disposição, coisa que as redes sociais sugaram da gente ao oferecer a facilidade do alcance e das conexões virtuais.
Totalmente! Eu tenho um clube do livro com meus amigos e te digo com força que se não fosse isso a gente se veria menos ainda. Fora que é legal demais poder conversar sobre os livros que a gente lê em conjunto. Você tá certíssima. ;)
Amei seu texto!
Ah, obrigado pelo carinho, Ana Clara! :)
Eu acho que no fim, toda ação causa uma reação (como ja dizia a lei da fisica).
Quando tudo virar algo produzido por IA, as pessoas buscarão a criacao humana, da mesma maneira que a revolução industrial criou a necessidade de consumirmos coisas artesanais.
E claro, o email ja vem forte ai há decadas e ach oque nao vai a lugar nenhum, entao sempre será seguro construir relações com base nele :)
Cheguei agora, dei sorte do substack te recomendar pra mim. Será que somos da mesma década, pq também tive estas experiências quanto a internet ainda não era tão badalada e blogger era uma atração, como também mexer com html e encher o pc da família de vírus. Eu realmente me pego agradecendo por ter tido este recorte na minha vida, pois isto impede que eu vire um robozinho alienado e fique 24hrs colada na tela do celular. Mas confesso que me sinto um alien por não curtir o mesmo que a maioria. E sim, viver como ilustradora neste bigban das imagens visuais é exaustivo. Exaustivo.