Adorei o texto, Luri! Todo mundo quer ser lido, né. Eu fico super contente quando algum leitor comenta uma postagem e dali podemos começar uma conversa. Na real, o que eu mais gosto do Substack é essa possibilidade de criar comunidade, ainda que seja pequena.
Aos poucos cada um vai encontrando sua audiência. Bjss
Eu também gosto demais desse aspecto do contato, de encontrar a nossa turma, que rola aqui no Substack. Inclusive, é algo que quero começar a cuidar de uma forma mais deliberada. Se eu montar um grupo ou um encontro online, você toparia? :)
Super toparia! Na real, semana passada fizemos um café virtual para nos conhecermos (eu, Ludmila Primo, Bruna Fonseca e Regiane). Foi uma experiência muito legal!
Nossa, que lindo ✨ também vejo assim: é muito, muito bom encontrar leitores, mas a criação precisa partir de algo anterior a isso, precisa sair (e geralmente sai) da pulsão de criar, desse divertimento infantil.
Falo por experiência própria. Sempre que perco o foco do que realmente importa, não demora muito perco a energia e tudo vai por terra. Demoro um tempo até recobrar os ânimos e me alinhar de novo. :)
Perfeito! Escrever como pulsão de vida, não para agradar alguém em busca de aprovação. Esse ideal de eu deve ser observado com calma, no divã de preferência. Muitos escritores sequer foram lidos em vida, o reconhecimento veio bem depois. Escrever por amor as palavras, a sintaxe e suas ideias. Obrigado pelo texto maravilhoso, indo procurar a Ursula para ler.
Melhor ser reconhecido em vida, com certeza. hahaha
Acho que é importante entender que a ideia não é romantizar a criatividade, mas sim, perceber que o excesso da vontade de ser lido pode criar uma situação de ovo e galinha e só atrapalhar a vida. Algo na linha de "não escrevo porque não sou lido e não sou lido porque não escrevo". :)
Enquanto leio os seus textos, apesar de serem palavras, vou criando imagens mentais como se estivesse colaborando como um filme. Seu texto conversa, em minha mente, de forma metalinguística. Isso é incrível Luri. Enxergo como um talento que precisa existir, mesmo sem buscar exposição.
Que massa, Hugo! Bem o processo que a Ursula K Le Guin descreve, né? Eu acho muito legal como cada pessoa lê o texto de uma forma diferente. É algo que me fascina bastante.
O texto que eu precisava nesse momento. Finalizando ainda com o Alan Moore. É difícil ir contra a maré e resistir à prisão da rede social, onde atualmente "todos" estão e só lá para ser lido e visto. Obrigado!
Adorei o texto! Quando a gente começa a olhar pra tantas outras métricas e números, é fácil de esquecer porque começamos e se perder em crescer mais e mais (aliás, a Aline Valek publicou uma newsletter esses dias sobre isso mesmo: https://alinevalek.substack.com/p/neurose-com-numeros).
P.S - Muito obrigado pelo vídeo do Alan Moore. O cara joga mesmo um feitiço com as palavras dele e deixa qualquer um inspirado a escrever. :)
para mim, escrever vem primeiro do ímpeto de criar um texto, sem qualquer preocupação que ele chegue ou agrade alguém. a vontade de ser lido me vem depois do texto pronto: “legal, escrevi isso aqui, agora vamos ver o que as pessoas acham”. meu substack está bem longe do público que eu tinha na época em que os blogs bombavam (até porque não tinha concorrência com redes sociais e vídeos), mas tenho tido trocas bastante interessantes. ando preferindo qualidade do que quantidade.
verdade. a relação com os criadores mudou um pouco também. o botão de like diluiu o ímpeto das pessoas de passarem um tempo pra te fazerem perceber que elas estiveram ali.
Para uma pessoa sem audiência entendo que pode fazer com que seque nossa inspiração, mas também vejo a beleza e liberdade de conseguir escrever o que você realmente pensa, porque no fim “ninguém vai ler”
Mas também a gente nunca sabe quando alguém pode acabar lendo. Tiro aqui pelo Puxadinho. Eu escrevo há dois anos nessa news e comecei com uma base de uns 30 amigos que aceitaram que eu alugasse a caixa de emails deles. Ou seja, basicamente, escrevia para ninguém, porque tirando um ou outro, eles não abriam nada. hahaha
Recentemente tem chegado muita gente nova. E agora essas pessoas começaram a olhar vários textos antigos. Do nada, tem gente lendo texto que publiquei um ou dois anos atrás. Eu nunca imaginaria, mas é o que está rolando.
O § "O complicado é que isso..." me lembrou a música Tain't What You Do - Jimmy Lunceford e 'Trummy' Young (https://youtu.be/m8IHHJNj4FE): 'Não é o que você faz, mas como você faz, a hora que você faz e onde você faz, que dá resultados.'
Também acho importante cuidar bem da nossa criança interior, e acredito que seja realmente como segue: "É necessário um entusiasmo genuíno. É importante que seu olho brilhe pela mera ideia de sentar para colocar palavras uma depois da outra. E a graça precisa estar nisso."
Gostei tanto, de tantas partes! Na verdade me serviu como uma boa sessão de análise! Sou nova nesse espaço, mas esse texto é daqueles pra salvar e reler sempre que o ego cismar de fazer manha! Obrigada
adorei seu texto, Luri, e concordo plenamente com suas colocações. essa reflexão sobre precisar querer escrever me lembrou do comecinho do livro "Cartas a um jovem poeta", do Rilke, onde ele diz que a escrita deve partir da necessidade de se escrever, acima de tudo.
Adorei o texto, Luri! Todo mundo quer ser lido, né. Eu fico super contente quando algum leitor comenta uma postagem e dali podemos começar uma conversa. Na real, o que eu mais gosto do Substack é essa possibilidade de criar comunidade, ainda que seja pequena.
Aos poucos cada um vai encontrando sua audiência. Bjss
Eu também gosto demais desse aspecto do contato, de encontrar a nossa turma, que rola aqui no Substack. Inclusive, é algo que quero começar a cuidar de uma forma mais deliberada. Se eu montar um grupo ou um encontro online, você toparia? :)
Super toparia! Na real, semana passada fizemos um café virtual para nos conhecermos (eu, Ludmila Primo, Bruna Fonseca e Regiane). Foi uma experiência muito legal!
Que legal! Tenho que pensar num tema pra gente discutir, então. :)
Quando fechar a ideia, compartilha! Eu tô dentro!
Nossa, que lindo ✨ também vejo assim: é muito, muito bom encontrar leitores, mas a criação precisa partir de algo anterior a isso, precisa sair (e geralmente sai) da pulsão de criar, desse divertimento infantil.
Falo por experiência própria. Sempre que perco o foco do que realmente importa, não demora muito perco a energia e tudo vai por terra. Demoro um tempo até recobrar os ânimos e me alinhar de novo. :)
Perfeito! Escrever como pulsão de vida, não para agradar alguém em busca de aprovação. Esse ideal de eu deve ser observado com calma, no divã de preferência. Muitos escritores sequer foram lidos em vida, o reconhecimento veio bem depois. Escrever por amor as palavras, a sintaxe e suas ideias. Obrigado pelo texto maravilhoso, indo procurar a Ursula para ler.
Melhor ser reconhecido em vida, com certeza. hahaha
Acho que é importante entender que a ideia não é romantizar a criatividade, mas sim, perceber que o excesso da vontade de ser lido pode criar uma situação de ovo e galinha e só atrapalhar a vida. Algo na linha de "não escrevo porque não sou lido e não sou lido porque não escrevo". :)
Obrigado por responder. 🤓
Tenho vislumbrado a escrito como forma de amadurecer profissionalmente, e tenho voce como referência, gosto da forma como você apresenta a realidade.
Poxa, que feliz em saber disso, Fabio. :)
Desejo todo sucesso na sua empreitada profissional. Que você possa progredir tecnicamente e colher os frutos disso muito em breve!
Enquanto leio os seus textos, apesar de serem palavras, vou criando imagens mentais como se estivesse colaborando como um filme. Seu texto conversa, em minha mente, de forma metalinguística. Isso é incrível Luri. Enxergo como um talento que precisa existir, mesmo sem buscar exposição.
Que massa, Hugo! Bem o processo que a Ursula K Le Guin descreve, né? Eu acho muito legal como cada pessoa lê o texto de uma forma diferente. É algo que me fascina bastante.
O texto que eu precisava nesse momento. Finalizando ainda com o Alan Moore. É difícil ir contra a maré e resistir à prisão da rede social, onde atualmente "todos" estão e só lá para ser lido e visto. Obrigado!
Leandro, coincidência ou não, estou escrevendo um texto sobre isso pra semana que vem. Fica ligado aí que sai na terça. :)
Massa! Já me inscrevi 😉😉
Adorei o texto! Quando a gente começa a olhar pra tantas outras métricas e números, é fácil de esquecer porque começamos e se perder em crescer mais e mais (aliás, a Aline Valek publicou uma newsletter esses dias sobre isso mesmo: https://alinevalek.substack.com/p/neurose-com-numeros).
P.S - Muito obrigado pelo vídeo do Alan Moore. O cara joga mesmo um feitiço com as palavras dele e deixa qualquer um inspirado a escrever. :)
Pois é, João. Acho que a neurose com os números é bem do nosso tempo. A Aline Valek foi direto no ponto.
E eu sou bem fã do discurso do Alan Moore. Acho mais legal ver ele falando até do que ler as coisas dele em si. Hahaha
Fico feliz que você escreva o que você gosta de ler e que compartilhe, amo a essencial das suas escritas.
Melhor coisa achar as pessoas que compartilham da forma de ver o mundo. 🥹
Li seu texto exatamente num dia em que precisava lê-lo. Obrigada por isso! =)
Esse é o tipo de comentário que faz valer cada hora na frente da tela em branco. 🥹
para mim, escrever vem primeiro do ímpeto de criar um texto, sem qualquer preocupação que ele chegue ou agrade alguém. a vontade de ser lido me vem depois do texto pronto: “legal, escrevi isso aqui, agora vamos ver o que as pessoas acham”. meu substack está bem longe do público que eu tinha na época em que os blogs bombavam (até porque não tinha concorrência com redes sociais e vídeos), mas tenho tido trocas bastante interessantes. ando preferindo qualidade do que quantidade.
verdade. a relação com os criadores mudou um pouco também. o botão de like diluiu o ímpeto das pessoas de passarem um tempo pra te fazerem perceber que elas estiveram ali.
Para uma pessoa sem audiência entendo que pode fazer com que seque nossa inspiração, mas também vejo a beleza e liberdade de conseguir escrever o que você realmente pensa, porque no fim “ninguém vai ler”
Pois é, Ole.
Mas também a gente nunca sabe quando alguém pode acabar lendo. Tiro aqui pelo Puxadinho. Eu escrevo há dois anos nessa news e comecei com uma base de uns 30 amigos que aceitaram que eu alugasse a caixa de emails deles. Ou seja, basicamente, escrevia para ninguém, porque tirando um ou outro, eles não abriam nada. hahaha
Recentemente tem chegado muita gente nova. E agora essas pessoas começaram a olhar vários textos antigos. Do nada, tem gente lendo texto que publiquei um ou dois anos atrás. Eu nunca imaginaria, mas é o que está rolando.
O § "O complicado é que isso..." me lembrou a música Tain't What You Do - Jimmy Lunceford e 'Trummy' Young (https://youtu.be/m8IHHJNj4FE): 'Não é o que você faz, mas como você faz, a hora que você faz e onde você faz, que dá resultados.'
Também acho importante cuidar bem da nossa criança interior, e acredito que seja realmente como segue: "É necessário um entusiasmo genuíno. É importante que seu olho brilhe pela mera ideia de sentar para colocar palavras uma depois da outra. E a graça precisa estar nisso."
Gostei tanto, de tantas partes! Na verdade me serviu como uma boa sessão de análise! Sou nova nesse espaço, mas esse texto é daqueles pra salvar e reler sempre que o ego cismar de fazer manha! Obrigada
adorei seu texto, Luri, e concordo plenamente com suas colocações. essa reflexão sobre precisar querer escrever me lembrou do comecinho do livro "Cartas a um jovem poeta", do Rilke, onde ele diz que a escrita deve partir da necessidade de se escrever, acima de tudo.
Adorei te ler, Luri! Seu texto fez muito sentido com processos internos que tô vivendo. Obrigada :’)