O que o CEO do Patreon tem a ensinar sobre seu projeto criativo
Jack Conte fala sobre a morte do seguidor, mas acaba entregando uma baita estratégia que pode ajudar a organizar seu trabalho e seu relacionamento com o público.
Eu conheci o Jack Conte por causa dos vídeos da banda com a Nataly Dawn — sua esposa. Tive uma fase bem viciado em covers no Youtube e os deles sempre eram muito além da média. Dava gosto de assistir, principalmente pela energia lá no alto. Sério, é um melhor que o outro. Quando eu assistia algo deles, tinha vontade de montar uma banda para fazer algo parecido. Até hoje ainda é um pouco assim.
Essa energia, com o tempo, me atraiu para conhecer um pouco mais a respeito dele. Um amigo costumava me mandar vídeos do Conte comentando diversos assuntos e me chamava bastante atenção o astral, o entusiasmo. Com o tempo, descobri que ele era o CEO do Patreon e tinha uma carreira que data da pré-história do Youtube.
Hoje ele é uma figura renomada e, graças à suas atividades com o Patreon, podemos dizer que não só contribui como um artista e músico notável, como também ajuda a moldar o panorama da criatividade e da arte na internet nos dias de hoje.
Para quem não sabe, o South By Southwest, também como conhecido como SXSW, é uma conferência/festival de cinema, mídia interativa e tecnologia que acontece anualmente em Austin, nos EUA desde 1987. Lá, um monte de gente incrível vai falar sobre seus ofícios, empresas e inovações. Não é de se espantar que ele tenha sido convidado a dar uma palestra por ali.
Na edição de 2024, ele entrou no palco do SXSW para falar sobre a morte dos followers e o futuro da criatividade. Ali, ele conta um pouco da sua história e vai traçando as diversas mudanças que o ambiente digital passou ao longo dos anos. O surgimento dos followers, seguido pelo algoritmo e como isso mudou a relação dos artistas com a sua audiência. É uma fala bastante elucidativa que vale cada um dos 42 minutos de duração.
Mas o que me chama atenção, na verdade, é como a apresentação dele pode ser perfeitamente convertida em uma estratégia que se aplica, inclusive, aos projetos criativos que você e eu temos aqui no Substack.
Eu indicaria o vídeo para você assistir, mas infelizmente, ele está em inglês, o que pode dificultar a acessibilidade pra muita gente, principalmente porque ele fala bastante rápido, dada sua característica empolgação.
Por isso, eu transcrevi, traduzi e sintetizei alguns pontos importantes da fala e também fiz comentários sobre como podemos abordar nosso trabalho e utilizar recursos do Substack em conjunto com o modelo que ele apresenta.
Aqui embaixo você vai ter:
Como o botão de seguir afetou a relação entre o artista e seu público;
Um modelo de relacionamento entre criador e público;
Como organizar seu projeto em 3 frentes de trabalho.
Nota 2: Estou compilando as notas dos meus estudos como publicações exclusivas. Então, esta edição faz parte dos benefícios de apoiadores. Caso você goste dessa edição, gostaria de pedir seu apoio ao Puxadinho. Isso me ajuda a abrir espaço na agenda pra continuar trazendo minhas obsessões pra você.