Não precisa ler essa edição do Puxadinho

Mas se quiser, pode.

Me ajude a comprar livros: apoie o Puxadinho ou faça um pix para luri@luri.me

Normalmente, eu me esforço para enviar um ensaio propriamente dito pra você. Mas eu venho colocando bastante pressão pra manter a disciplina e botar projetos de pé e, vou admitir, a peteca caiu.

Quando estou com os níveis de perfeccionismo e cobrança muito elevados, é justamente aí que a criatividade e o entusiasmo sofrem. Ou seja, se hoje você esperava um texto super articulado com mil frases compartilháveis, não vai ser dessa vez. Pode pular essa edição do Puxadinho e nos vemos na próxima.

Mas, se você está aqui pelo café e pelo bolo, pode ficar um pouco mais porque ainda vai ter papo. Então, senta, fica à vontade e pode fingir que esse texto é uma carta de um amigo de longa data.

Queria aproveitar esse momento-conversa-de-coração pra contar o que vem rolando e adiantar sobre alguns planos para o futuro.

O workshop Autoedição foi lindo!

Primeiramente, nesse final último de semana aconteceu meu workshop, o Autoedição: como editar seus próprios escritos. Eu não poderia estar mais feliz com a experiência.

Pra começar, a surpresa: tinha gente interessada na proposta. Eu estava torcendo para, ao menos, ter quorum pra montar a turma. Minha expectativa era de ter umas 4 ou 5 pessoas. No final, vieram 14 pessoas! Eu não conseguia nem acreditar.

Foi um sábado muito divertido, com uma turma extremamente legal. Todo mundo disposto a compartilhar ideias e a experimentar para descobrir como fazer a lapidação dos textos. Recebi alguns feedbacks muito elogiosos, mas também algumas ótimas ideias para melhorar edições futuras. Incrível o espírito generoso de todos que vieram. :)

Encontro para apoiadores, dia 24 de setembro

O workshop me deixou extremamente empolgado para ter mais experiências coletivas, pra ver e ouvir você, que está sempre por aqui.

Tem uma ideia que eu quero colocar em prática em breve, que é a de ter papos mensais sobre o estudo da vez. Recentemente, eu li o “Mostre seu trabalho!” do Austin Kleon e fiz anotações sobre ele. A ideia era que isso fosse o texto exclusivo de setembro, mas estou decidido a fazer também um encontro pra conversar sobre.

Ainda não tenho o título certinho, mas já save the date: 24 de setembro, às 19hrs. Vai ser um tempinho pra gente aprender sobre como organizar um projeto de conteúdo e começar a colocar a cara no mundo, usando como base o livro do Austin Kleon. :)

Não pretendo que seja um clube de leitura, então, não precisa ler o livro. Mas, se quiser, com certeza vai ajudar a fazer a conversa acontecer.

Para participar, basta se tornar um dos apoiadores do Puxadinho que logo anuncio o link para inscrição.

Diminuindo o ritmo

Apesar da sensação de intensa realização, durante o mês de agosto (e antes) eu realmente peguei pesado. Segui uma rotina na qual eu mantinha as postagens semanais regulares do Puxadinho, estudava pra poder entregar o post exclusivo para apoiadores, trabalhava no meu emprego normal e ainda finalizava os estudos para o workshop — um processo que durou dois meses.

Não à toa, depois da aula, eu fiquei uns dias praticamente inútil. Saí, comi alguma coisa na rua, tomei um café e voltei. Abri uma(s) cervejas, ouvi música. Desde então, por mais que eu esprema, não sai muito texto. Zero. Hora de recarregar.

Já vivi tempo o bastante pra saber que não adianta forçar, então, vai demorar um pouco pra ter outro workshop maior desses.

Como já dei o tom, a ideia daqui pra frente é diminuir um pouco o ritmo. Vou tirar a semana que vem pra dar uma pausa. Pode ser ou não que saia texto, depende do que a inspiração proporcionar.

Esse período de excesso de trabalho veio com um efeito colateral: minha vida pessoal virou uma bagunça. Estou com mil tarefas domésticas acumuladas e problemas de adulto para resolver. Vou aproveitar pra mudar um pouco o foco e destretar as tretas que deixei tretarem.

Além disso, estou com vontade de jogar videogame (preciso terminar Ori And The Blind Forest), quero praticar caligrafia e também voltar a desenhar — outro hobby que eu abandonei pelo caminho. O tempo offline talvez sirva pra satisfazer essa coceira. Não sei. Deu vontade de tentar, vamos ver.

Eu volto logo, prometo.

Um abraço,
Luri